Instalar energia solar fotovoltaica é o único método 100% garantido para quem busca como diminuir a conta de luz, entregando uma redução de até 95% desse valor por um período de mais de 25 anos, que é o tempo de vida útil de um sistema fotovoltaico.
Você também sente que a cada ano fica mais difícil pagar a conta de luz?
Pois saiba que não é impressão sua, a conta realmente está subindo, e subindo muito!
De acordo com uma pesquisa do instituto Ilumina, o preço da energia elétrica no Brasil subiu 50% a mais do que o da inflação oficial, o IPCA, de 1995 até 2015.
Esses aumentos consecutivos no custo da energia elétrica no Brasil, ainda, levaram ela ao quinto lugar entre as mais caras do mundo!
Mas quais são, afinal, as causas para essa inflação no preço da energia no país e, mais importante ainda, o que fazer para reduzir o valor da conta que pesa mais no bolso a cada ano?
Essas são as informações que separei para você neste artigo, confira abaixo e se prepare para dizer adeus as contas de luz altas!
O Porquê do Aumento da Conta de Luz
Existem muitas razões pelas quais o preço da energia no Brasil sobe a índices mais altos que o da inflação e aposto que você sabe pelo menos uma delas.
Pensou impostos? Então acertou em cheio!
Afinal, vivemos no país da tributação e claro que a conta de energia, paga por milhões de brasileiros, não estaria imune a essa prática.
Segundo informações da Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, no Brasil, paga-se tributos sobre bens e serviços e, nas contas de energia elétrica, os tributos são separados entre:
Tributos federais: Programa de Integração Social (PIS) / Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
Tributos estaduais: Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
Tributos Municipais: CIP ou COSIP (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública);
Encargos setoriais: a soma dos encargos é de cerca de 9% CCC (Conta de Consumo de Combustíveis); ECE (Encargo de Capacidade de Emergência); RGR (Reserva Global de Reversão); TFSEE (Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica); CDE (Conta de Desenvolvimento energético); ESS (Encargos de Serviços do Sistema); P&D (Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética); ONS (Operador Nacional do Sistema); CFURH (Compensação financeira pelo uso de recursos hídrico).
Além dessas várias siglas difíceis de decorar, existe ainda um outro grande encargo cobrado nas contas, o CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).
A finalidade do CDE é subsidiar tarifas de baixa renda, custear os geradores em regiões isoladas, entre outros.
Uma dessas regiões é o estado de Roraima, que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e utiliza como fonte de sua energia as caras e poluentes usinas termelétricas movidas à diesel.
Em 2018, para se ter ideia do rombo, o custo do CDE para nós foi de aproximados R$ 17,9 Bilhões, levando a um aumento médio de 2,15% nas tarifas.
Outro problema que afeta cada vez mais o valor das contas de energia dos brasileiros é um também já conhecido, mas não tão antigo quanto a questão tributária: a escassez de energia.
Sabemos que o Brasil tem sua matriz elétrica altamente dependente da fonte hídrica, com mais de 60% de sua produção dependendo das centenas de hidrelétricas espalhadas pelo país.
E todo ano é aquele mesmo drama, com os jornais noticiando sobre o estado alarmante dos reservatórios, o que já causa ansiedade nos consumidores só de pensar em bandeiras vermelhas.
Infelizmente, enquanto o governo do nosso país não começar a focar seus esforços na implantação de projetos elétricos movidos por fontes alternativas de energia, como a solar e eólica, essa é uma situação que infelizmente deverá se repetir.
Por fim, mas não menos problemático quanto as questões acima, outro fator que irá encarecer as contas de luz pelos próximos anos é a dívida do governo para com as distribuidoras de energia.
Em 2013, no então governo Dilma, a Medida Provisória 579 trouxe uma redução artificial dos preços da energia que levou a um rombo nas contas das distribuidoras, e o qual agora será pago através de novos encargos sobre as contas de luz dos brasileiros.
Como Diminuir a Conta de Luz: A Solução Perfeita!
Como deu para perceber, a situação está preta para nós consumidores de energia, mas desde de 2012 uma luz se ascendeu…e ela vem do sol.
Foi nesse ano que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) publicou as regras do segmento de geração distribuída, no qual nós brasileiros passamos do papel de meros consumidores para produtores de nossa própria energia.
Através da instalação de micro ou minigeradores alimentados por fontes de energia renováveis, hoje é possível gerar a própria energia e economizar até 95% na conta de luz.
E, entre todas as tecnologias disponíveis aos consumidores, nenhuma delas ganha mais adeptos do que as placas de energia solar fotovoltaica.
Alimentadas única e exclusivamente pela luz do sol, essas placas fazem parte dos sistemas fotovoltaicos conectados à rede (On-Grid), que já alimentam mais de 80 estabelecimentos no Brasil.
Energia Solar: Como Funciona?
Um sistema fotovoltaico utiliza um conjunto de equipamentos para a conversão direta da luz do sol em energia elétrica, e a sua utilização para alimentar qualquer equipamento elétrico de uma casa ou empresa.
O funcionamento começa com as placas solares (corretamente conhecidas como módulos fotovoltaicos) que costumam ser instaladas sobre os telhados para a livre captação da luz do sol e sua conversão em energia elétrica.
Essa energia é enviada ao inversor fotovoltaico, principal equipamento do sistema e o qual converte essa energia para as características de nossa rede elétrica.
A energia convertida pelo inversor é distribuída pelo imóvel e alimenta qualquer equipamento elétrico ligado na tomada.
Caso não haja consumo no momento em que a energia foi gerada, ela então passa pelo quadro de força e é injetada na rede elétrica da distribuidora.
A rede elétrica, assim, funciona como uma bateria, recebendo a energia do imóvel e provendo para esse nos momentos em que o sistema não está gerando energia, ou seja, a noite.
Confira o funcionamento desses sistemas pela animação abaixo:
Toda energia enviada para a rede elétrica é “emprestada” para a distribuidora, gerando os chamados créditos energéticos para você.
Esses créditos são fruto do sistema de compensação de energia elétrica criado pela ANEEL em sua Resolução Normativa 482, de 2012, o marco regulatório que tornou a autogeração pelos consumidores algo altamente viável.
Nesse sistema, a troca de energia entre sistema/rede se faz de forma igualitária, ou seja, cada Watt de energia injetada compensa um Watt de energia consumida, sem cobrança de impostos na energia injetada.
À noite, quando não há luz do sol e, consequente, nenhuma geração do sistema, ou em momentos de pouca luminosidade, a energia da rede elétrica é usada para compensar, total ou parcialmente, a produção do sistema.
Ao final de cada mês, através de um relógio bidirecional instalado em sua casa após a conexão do sistema, a distribuidora calcula a energia que foi injetada na rede (crédito) e aquela que foi consumida (débito).
Como os sistemas são dimensionados para produzir toda a quantidade de energia que você consome em sua casa ou empresa, seu saldo de créditos sempre será suficiente para suprir a energia que você consumiu da rede.
Quais os Equipamentos de Um Sistema Solar Fotovoltaico?
Mas quais são os equipamentos que compõem esses sistemas? Você deve estar se perguntando.
Um kit de energia solar para casa ou empresa deve conter um ou mais dos seguintes equipamentos:
- Painel Solar Fotovoltaico: é o conjunto de módulos fotovoltaicos (visto que mais de um deles são geralmente necessários para gerar a energia suficiente) que ficam expostos sob, e captam, a luz do sol, convertendo esta através de suas células fotovoltaicas. Os módulos a venda no mercado são compostos de 60 ou 72 células cada.
- Inversor Fotovoltaico Interativo: é o “cérebro” de um sistema fotovoltaico residencial e considerado o seu principal equipamento, pois converte a energia gerada pelas placas no tipo de energia que consumimos de nossas tomadas (de corrente contínua para corrente alternada) e também responde por alocar a energia não consumida na hora para a rede elétrica.
- Caixa de Junção / String box: conjunto de componentes para proteção dos módulos contra surtos de redes e demais danos elétricos, como também a chave de acesso para desligamento do sistema no caso de reparo.
- Estruturas de suporte e ancoragem: são os trilhos e demais componentes necessários para fixas os módulos sobre o telhado, ou, caso forem ficar sobre o solo, as estruturas de suporte com a altura adequada.
- Cabeamento: todo o conjunto de cabos e conectores para fazer a ligação elétrica entre os equipamentos do kit de energia solar fotovoltaica.
Vantagens e Desvantagens da Energia Solar Para Geração Elétrica
Até aqui eu te mostrei todo o funcionamento dos sistemas fotovoltaicos e como eles são uma solução viável para gerar toda a energia que você consome na sua casa ou empresa.
Mas, como um consumidor bem consciente, você deve estar se perguntando se eles são tão vantajosos assim mesmo, não é? Pois saiba que a resposta é um grande SIM.
Lógico que a tecnologia, assim como qualquer outra, apresenta algumas desvantagens, mas as suas qualidades e, principalmente, os benefícios que elas traz, superam em muito quaisquer das suas desvantagens.
Para lhe provar isso, listarei abaixo as principais vantagens e desvantagens da energia solar para você:
Desvantagens:
- Geração de energia intermitente (só gera com a luz do sol);
- Mudança estética do imóvel (conjunto de placas sobre o telhado);
- Alto valor de investimento (normalmente um sistema começa a partir de R$10 mil).
- Sistema desliga e cessa a geração em caso de queda da energia da rede.
Vantagens:
- Economia de até 95% na conta de luz;
- Proteção contra a inflação energética;
- Vida útil do painel solar acima de 25 anos;
- Pouca manutenção durante a sua vida útil;
- Rápido retorno sobre o investimento (ROI – média de 5 anos);
- Geração 100% limpa e silenciosa;
- Valorização do imóvel.
Como Instalar Um Sistema de Energia Solar em Casa
Agora que você conhece o funcionamento de um sistema, veja quais são os 3 simples passos para você ter essa economia em sua casa.
Simulação do Seu Sistema
Como a quantidade de energia que cada pessoa ou família consomem varia entre si, os sistemas devem ser projetados e instalados especificamente para cada um.
O primeiro passo para você economizar na conta de luz com energia solar, então, é conseguir estimar o tamanho do sistema que você irá precisar para a sua casa.
Embora o seu consumo elétrico e a tarifa de energia possam ser conhecidos através da sua fatura de energia, outros fatores mais específicos são considerados para esse cálculo, como média de radiação solar local, entre outros.
Por meio de uma calculadora solar, entretanto, é possível a você estimar com grande precisão o tamanho e potência do seu sistema, além da economia que poderá obter com a energia solar.
Clique no botão abaixo e tenha acesso ao simulador solar da Blue Sol, a melhor e mais assertiva ferramenta do mercado para estimativas de custo de energia solar:
Orçamento do Seu Sistema
Agora que você já estimou o tamanho do seu sistema e o quanto poderá economizar com ele, é hora de dar o próximo passo e solicitar o orçamento do seu projeto de energia solar residencial junto a uma empresa de energia solar.
Em contato com a equipe comercial e técnica da empresa, você poderá sanar todas as dúvidas que tiver em relação ao sistema, conhecer as marcas e modelos dos equipamentos comercializados e negociar as formas de pagamento e opções de financiamento.
Com a proposta fechada, a empresa dará seguimento no processo, realizando a visita técnica no local para a coleta das informações necessárias para a realização do projeto executivo e futura instalação do seu sistema, assim como a entrada na documentação para solicitação de acesso junto à rede da distribuidora.
Instalação e Conexão do Seu Sistema
Após finalizar o projeto do sistema e com todos os equipamentos já entregues no local, o último passo para a sua economia é a instalação e conexão do seu sistema junto à rede da distribuidora.
O processo de instalação começa com a fixação do trilho de sustentação e dos módulos no telhado, quando se agrupa o conjunto de placas para a formação do painel solar.
Feito isso, segue então a instalação do inversor fotovoltaico no local já pré-definido no projeto, sendo que este equipamento deve ficar em local protegido e de fácil acesso, como uma garagem coberta, por exemplo.
Concluída toda a instalação mecânica e elétrica do sistema, que normalmente leva entre 3 a 4 dias para um sistema residencial, caberá então a distribuidora realizar a vistoria do sistema e, estando tudo de acordo com o projeto apresentado, realizar a conexão do sistema e a troca do relógio pelo modelo bidirecional.
E pronto! Com o seu sistema conectado e funcionando, agora é só aproveitar e consumir a sua energia com a tranquilidade de quem sabe que não irá receber uma alta conta de luz no final do mês.
E então, gostou do artigo? Deixei aqui seu comentário, sugestão ou dúvida. Sua opinião é muito importante para nós!