A energia do campo é o sol e dele também a economia obtida por um número cada vez maior de agronegócios no Brasil, que aproveitam as vantagens da instalação dos sistemas de energia solar fotovoltaica.
É o que mostram os dados do segmento de geração distribuída compilados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), no qual o setor rural cresceu impressionantes 471,84% desde 2017 até abril deste ano.
Com 664 sistemas instalados ao final de 2017 e gerando cerca de 9 megawatts (MW), o setor floresceu como nenhum outro e hoje engloba 3.797 estabelecimentos, entre empresas e pequenas propriedades, que juntas geram mais de 66 megawatts.
E solo fértil é o que não falta para a tecnologia solar no agronegócio do Brasil, onde consumir energia da distribuidora fica mais caro a cada ano, ainda mais se você é um grande consumidor.
Atraídos por uma economia de até 95% na fatura dos próximos 25 anos, produtores e empreendedores rurais optam pelos sistemas fotovoltaicos para suprir a demanda no campo e, em alguns casos, também na cidade.
Isso é possível graças as regras do segmento de geração distribuída, criadas e reguladas pela ANEEL e que garantem a segurança na autogeração dos consumidores.
Linhas de crédito subsidias e exclusivas são o alimento do crescimento do setor, que em muitos casos permitem parcelas abaixo ou no mesmo valor da economia obtida com o uso dos sistemas fotovoltaicos.
Com o retorno do investimento chegando em média de 6 anos, adotar os painéis solares como fonte de energia se tornou a tendência no campo, assim como já é na cidade.
E as empresas de energia solar já estão de olho no segmento, marcando presença em importantes feiras, como a Agrishow 2019, realizada na cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo e que reuniu vários fabricantes de peso.
Com os mais de mil sistemas instalados somente até abril deste ano, parece que o sol será cada vez mais a energia (e economia) do campo.