O forte crescimento das instalações de sistemas fotovoltaicos On-grid no Brasil criou tamanha demanda de profissionais em todo o país que, hoje, muitas regiões apresentam carência de trabalhadores capacitados em energia solar fotovoltaica.
Segundo o relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, em inglês), eram 15,6 mil profissionais no setor fotovoltaico ao final do último ano.
É muito pouco comparado ao público de mais de 84 milhões de consumidores de energia elétrica no Brasil. A força de trabalho do setor precisa expandir muito para conseguir atender todo o país.
O setor precisa de mais profissionais e trabalhadores capacitados, o crescimento do setor depende disso.
Isso fica claro ao analisar a estimativa da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que projeta mais de 886 mil consumidores com sistemas de energia solar até 2024.
A Agência, que criou e regulamenta o segmento de geração distribuída desde 2012, disponibiliza dados atualizados sobre o número de conexões no país, que no primeiro semestre deste ano já atingiram todo o volume de 2018.
E é esse cenário de crescimento que atrai profissionais para trabalhar com energia solar, sejam aqueles que já atuam com elétrica e engenharia, ou até mesmo trabalhadores de áreas totalmente distintas.
As formas de se trabalhar no mercado são muitas, indo desde os profissionais responsáveis pela venda e desenvolvimento do projeto, até os instaladores dos sistemas, o maior volume de trabalhadores no segmento.
Mas quem mais aproveita esse boom do mercado são os novos empreendedores em busca de um negócio próprio. Um levantamento feito pelo maior portal de energia solar no Brasil mostrou que a cada mês abrem-se 500 novas empresas de energia solar distribuída.
Com quase 14 mil novos sistemas instalados somente no primeiro trimestre, 2019 já se estabelece como novo ano recorde para a geração solar distribuída e, segundo projeções da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) gerará mais de 15 mil vagas de emprego em todo o país.