Se depender da vontade dos consumidores, os sistemas fotovoltaicos híbridos com baterias devem ser o próximo boom de oportunidades para os profissionais de energia solar distribuída no Brasil.
De acordo com o último estudo estratégico da empresa Greener, durante o segundo semestre do ano passado, 85% das empresas entrevistadas receberam clientes interessados em sistemas de armazenamento.

As baterias atraem tanto quem já tem, como quem ainda vai instalar seu sistema fotovoltaico conectado à rede, pois agregam diversas vantagens e aumentam a lucratividade dos projetos.
Entre os principais benefícios dos sistemas híbridos para os consumidores estão o uso da bateria como backup em caso de queda da rede, e a possibilidade de gerir o consumo dentro e fora do horário de ponta, este último especialmente atraente para empresas e indústrias.
Mais do que suas vantagens, entretanto, são os preços das baterias que irão determinar o sucesso do mercado de armazenamento de energia solar no Brasil, os quais seguem em forte queda no mundo.
O custo das baterias de íons de lítio, tecnologia mais popular por também alimentar os carros elétricos, despencou mais de 75% entre 2010 e 2018, segundo a Bloomberg New Energy Finance (BNEF).
Foi a segunda tecnologia que mais se barateou no setor elétrico mundial, atrás apenas da solar fotovoltaica, com redução de 83% no mesmo período.
Com isso, não demorou para que os sistemas de armazenamento se multiplicassem em países desenvolvidos, com destaque hoje para China, EUA, Alemanha, Austrália e Coréia do Sul.
Junto com as baterias para grandes usinas solares, o mercado mundial de armazenamento de energia movimentou um total de US$3,6 bilhões em 2020, segundo a BNEF.
Apesar dessa evolução no setor elétrico mundial, o Brasil mais uma vez segue atrasado e ainda carece de uma regulamentação para projetos de armazenamento on-grid, ou atrás do medidor.
Em setembro do ano passado, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) abriu consulta de 90 dias com empresas e agentes do setor para discutir sobre como ajustar a regulação, dando um sinal de interesse e das mudança por vir.
Enquanto isso, o país segue registrando a instalação de alguns projetos híbridos de P&D aprovados pela Aneel em 2017, além de projetos comerciais com baterias em sistemas on-grid mas sem paralelismo constante com a rede elétrica.
Esses projetos criaram uma demanda de mercado muito forte por profissionais de energia solar capacitados em projetos de sistemas fotovoltaicos híbridos, com vagas bem remuneradas.
Consequentemente, esse cenário gerou grande procura por cursos técnicos para quem busca trabalhar com essa nova tecnologia no setor solar brasileiro.
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