No geral, as mulheres representaram 32% da força de trabalho no setor de energias renováveis em 2019, volume maior que os 22% registrados nos empregos em combustíveis fósseis.
Os dados, publicados pela IRENA em seu estudo anual “Renováveis e Empregos 2020”, são positivos, porém mostram um setor mundial ainda distante do equilíbrio de gênero.
Uma desigualdade que se intensifica na separação dos empregos entre cargos administrativos e técnicos, estes últimos nos campos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (chamados de STEM Jobs).
Segundo o estudo, as mulheres ocuparam 45% dos cargos administrativos no setor renovável em 2019, enquanto a participação em empregos STEM foi de apenas 28%.
Para a IRENA, as causas dessa sub-representação feminina ainda são encontradas em estereótipos de papéis de gênero perpetuados por normas culturais e sociais.
Então, segundo ela, é preciso erradicar tais preconceitos e promover a inclusão por meio de uma contracultura que incentive, apoie e eduque mulheres para ocuparem as profissões do setor.
Uma grande janela de oportunidade está na geração descentralizada de energia, na qual é possível ocupar cargos técnicos com a realização de cursos de capacitação.
No Brasil, onde o segmento de geração distribuída cresce exponencialmente a cada ano, as oportunidades para o sexo feminino são ainda maiores.
Assim, cresce o número de mulheres que buscam os treinamentos oferecidos no mercado para se capacitar na venda, projeto e até na instalação dos sistemas fotovoltaicos conectados à rede.
Com 4,3 Gigawatts de capacidade instalada desde 2012, a energia solar distribuída já atraiu mais de R$15 bilhões em investimentos e gerou mais de 200 mil empregos no Brasil.
Até 2030, podem ser novas 681 mil vagas, segundo cálculo baseado no último estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que projeta até 22,7 GW de solar distribuída no período.
Para as brasileiras que desejam fazer parte desse crescimento sustentável e iniciar uma carreira de sucesso, o caminho é a conquista de uma capacitação técnica.
A Blue Sol, empresa pioneira no mercado brasileiro de energia solar, é referência em cursos técnicos e já capacitou mais de 18 mil homens e mulheres para atuarem no setor.
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