Setor renovável pode empregar 30 milhões de pessoas no mundo até 2030

A retomada verde do setor elétrico mundial pós-pandemia pode triplicar o número atual de empregos gerados por fontes de energia renováveis e atingir 30 milhões até 2030.

É o que afirma a IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável) em seu estudo “Recuperação pós-covid: uma agenda para resiliência, desenvolvimento e igualdade”.

Segundo ela, mais do que intensificar as falhas dos combustíveis fósseis, a pandemia mostrou a resiliência das fontes renováveis que, com os investimentos certos, podem fazer de 2020 o ano da virada para a descarbonização do setor elétrico mundial e combate ao aquecimento global.

Quando incorporada a planos de estímulo e recuperação, essa transição energética pode representar um investimento de longo alcance, ajudando a superar a crise econômica e criando empregos tão necessários, tanto no curto prazo quanto no futuro.

Com 11,5 milhões de empregos gerados em 2019, as renováveis já são as fontes que mais empregam no mundo, sendo mais de um terço das vagas apenas no setor de energia solar.

De acordo com a IRENA, 19 milhões de trabalhadores adicionais podem ser contratados pelos próximos 10 anos se os países aumentarem seus investimentos nessas fontes de energia limpa.

No ano passado, as fontes alternativas ​​e outras tecnologias relacionadas à transição energética atraíram investimentos no valor de US $ 824 bilhões.

O estudo mostra que esses investimentos devem mais do que dobrar pelos próximos três anos para quase US $ 2 trilhões, e então continuar a crescer para uma média anual de US $ 4,5 trilhões até 2030.

O resultado seria um total de 5,49 milhões de empregos a mais criados por fontes renováveis e outras tecnologias relacionadas à transição energética já em 2023.

Fonte: IRENA

Cada US $ 1 milhão investido em fontes alternativas de energia cria três vezes mais empregos que em combustíveis fósseis, segundo os cálculos da IRENA.

Entre as medidas de aceleração de curto prazo apontadas pelo estudo, que segundo os autores serão decisivas para alcançar um setor elétrico sustentável e resiliente, está o incentivo na geração distribuída de energia.

Como no Brasil, onde o segmento cresce de forma exponencial desde 2015 e apresenta maior capacidade instalada de energia solar que em projetos de geração centralizada.

Somente em 2020, foram mais de 40 mil trabalhadores contratados em projetos de micros e minigeradores fotovoltaicos, mesmo com os impactos da pandemia sobre o setor.

Para 2021, com a perspectiva de melhora no cenário econômico, as estimativas são positivas e indicam que o setor pode dobrar sua capacidade instalada atual de 4,3 Gigawatts, gerando milhares de novas vagas de trabalho de qualidade.

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