A energia solar fotovoltaica já se tornou a fonte de energia elétrica mais barata do Brasil, ganhando a maioria dos projetos nos leilões de energia em que concorre, e pela primeira vez na história ela irá competir em um leilão de energia A-6.
Marcado para o dia 26 de setembro deste ano, o Leilão de Energia Nova A-6 irá contratar novos projetos elétricos com prazo de fornecimento de 20 anos e data de início de suprimento para 1º de Janeiro de 2025.
A solar fotovoltaica irá competir contra projetos elétricos oriundos das fontes eólica, hídrica e biomassa, sendo que os empreendedores interessados têm até o próximo dia 17 de maio para apresentar seus projetos e documentações necessárias à Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
As diretrizes do novo certame foram divulgadas através da portaria do MME (Ministério de Minas e Energia) e marcam o primeiro leilão A-6 a ser realizado dentre os 3 programados pelo ministério até 2021, segundo o plano de leilões apresentado em março deste ano e que ainda conta com mais 3 leilões A-4.
O primeiro destes, inclusive, já está fechado e previsto para o dia 28 de junho, sendo a fonte solar a de maior representatividade, com 751 projetos selecionados somando uma capacidade de 26 gigawatts (GW), mais da metade dos 51,2 GW totais selecionados.
Representantes do setor solar fotovoltaico comemoraram a inclusão da fonte pelo governo, que havia sido excluída consecutivamente dos leilões A-6 realizados em 2017 e 2018.
Segundo Rodrigo Sauaia, presidente da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), os leilões A-6 são os mais importantes a serem realizados nos próximos anos, pois atraem mais interessados devido ao maior prazo para entrega dos projetos (6 anos ao invés dos 4 solicitados nos leilões A-4).
Os próximos leilões programados pelo MME são os leilões A-4 previsto para 23 de abril de 2020 e 29 de abril de 2021, além dos leilões A-6 marcados para 24 de setembro de 2020 e 30 de setembro de 2021.